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Foto do escritorInstituto Delta Proto

Descoberta pode revolucionar a amamentação para mães com HIV no Brasil

 

Pesquisa da Unirio aponta que o leite materno de mulheres com HIV em tratamento pode ser seguro para os bebês.

Uma pesquisa inovadora realizada na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) pode mudar a forma como o Brasil encara a amamentação por mulheres vivendo com HIV. Os resultados preliminares do estudo indicam que o leite materno dessas mães, quando submetidas a tratamento antirretroviral eficaz, pode ser seguro para os bebês.

O que a pesquisa descobriu?

A pesquisa analisou amostras de colostro de mulheres com HIV em tratamento e constatou que a carga viral do vírus era indetectável em grande parte das amostras. Isso significa que o risco de transmissão do vírus para o bebê durante a amamentação é extremamente baixo.

Por que essa descoberta é importante?

A amamentação é fundamental para o desenvolvimento saudável dos bebês, oferecendo inúmeros benefícios para a saúde. No entanto, mulheres com HIV eram orientadas a não amamentar seus filhos por medo de transmitir o vírus. Essa nova pesquisa abre a possibilidade de que essas mães possam também desfrutar dos benefícios da amamentação, desde que sigam o tratamento adequadamente.


Próximos passos

Os pesquisadores da Unirio pretendem ampliar o estudo para obter resultados ainda mais robustos e apresentar os dados ao Ministério da Saúde. A expectativa é que essa pesquisa contribua para a revisão das diretrizes atuais sobre a amamentação para mulheres com HIV e permita que mais mães possam amamentar seus filhos de forma segura.


A pesquisa realizada pela Unirio representa um marco na luta contra o HIV/AIDS e na defesa dos direitos das mulheres. Ao demonstrar que o leite materno de mulheres com HIV em tratamento pode ser seguro para os bebês, o estudo desafia paradigmas e abre caminho para uma nova era na abordagem da amamentação. É fundamental que os resultados dessa pesquisa sejam amplamente divulgados e que as autoridades de saúde revisitem as diretrizes atuais. Ao investir em pesquisa e em ações de prevenção e tratamento do HIV.


 

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